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29 de jun. de 2011

Uma em cada sete pessoas apresenta deficiência ou limitação física.

Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo vivem com algum tipo de deficiência, de acordo com uma nova pesquisa internacional . Isso é cerca de 15 por cento da população mundial, ou quase um em cada 7 pessoas.
Os números vêm de um esforço conjunto da Organização Mundial de Saúde e do Banco Mundial . A última vez que se teve uma estimativa da prevalência de incapacidades foi na década de 1970, quando a OMS constatou que era cerca de 10 por cento. O relatório atual sugere que a estimativa de 15 por cento irá crescer à medida que a população mundial avança em expectativa de vida.
Como nos anos 70, os números de hoje são na melhor das hipóteses, uma aproximação. Muitos países não coletam os dados com cuidado, e definições de deficiência diferem de lugar para lugar. O Banco Mundial e a OMS buscaram englobar pessoas que têm dificuldade para enxergar, ouvir, andar,problemas de memória, limitação de cuidado pessoal ou de comunicação. Mundialmente, a deficiência mais comum em pessoas com menos de 60 anos é a depressão profunda, seguida pela deficiência auditiva e deficiência visual.
(Veja: Mais de um bilhão de pessoas são portadoras de deficiência, diz relatório da ONU)
O relatório inclui um prefácio do físico teórico Stephen Hawking , que não consegue se alimentar, vestir ou falar sem ajuda, em razão da esclerose lateral amiotrófica, uma doença fatal e geralmente incapacitante. Ele diz que há um dever moral de se ajudar as pessoas com deficiência.
O chefe da OMS, Margaret Chan , oferece-se, além da moral, uma outra razão: “Provavelmente cada um de nós vai estar permanente ou temporariamente deficiente, em algum momento na vida.” Um editorial no jornal médico The Lancet aponta que as acomodações para pessoas com deficiência, tais como cortes de meio-fio, também ajudam a não-deficientes (como pessoas com carrinhos de criança).
Porque os dados estatísticos são importante? A razão é que conhecer a prevalência de deficiência ajuda as organizações a definir prioridades e configurar os programas providos pela OMS e pelo Banco Mundial – medidas que possibilitem às pessoas com deficiência cuidar de si, trabalhar e se locomover.
O relatório não estima o custo total do estabelecimento de tais programas. E também não oferece soluções para o maior desafio: encontrar o dinheiro.
Do original em http://www.npr.org/blogs/health/2011/06/09/137084239/nearly-1-in-7-people-on-earth-are-disabled-survey-finds

16 de jun. de 2011

Rampas contrarias a acessibilidade.

Quando falamos de acessibilidade uma primeira ideia que  vem a mente, são as rampas que dão acesso a muitos lugares.Muitas pessoas tentam resolver isso fazendo algumas rampas. Sem orietação e muitas vezes querendo melhorar a vida das pessoas com mobilidade reduzida, acabam fazendo coisas que so prejudicam. Veja estas fotos.











9 de jun. de 2011

Cadê você?

Segundo o Censo 2000 (IBGE), 14,5% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Isso, em números atualizados, corresponde a cerca de 24 milhões de brasileiros. É um universo de pessoas que podem ter nascido com alguma deficiência ou a adquirido ao longo da vida. E quando falamos de ações que melhorem a qualidade de vida dessas pessoas, podemos incluir também as que têm mobilidade reduzida, ou seja, idosos, gestantes, obesos, mulheres com carrinhos de bebê.
O brasileiro vive, em média, 69 anos e pode passar até 80% da vida em plena saúde física e sensorial. Como a esperança de vida livre é de 54 anos, a população pode viver, em média, 15 anos com alguma dificuldade de se movimentar, de enxergar, de ouvir.
Isso quer dizer que, se facilitamos acessos ou trabalhamos com políticas públicas de inclusão das pessoas com deficiência, estaremos ampliando o escopo dessas ações para um grupo ainda maior de pessoas.
Em Valinhos ainda não sabemos o número real dessas pessoas, nem onde estão, como vivem, se estão trabalhando, estudando ou  recebendo tratamentos específicos.
Falar de acessibilidade é mais que pensar em melhorar as calçadas, guias rebaixadas,  colocar rampas, corrimões, pisos tátil.
Precisamos primeiro, saber onde estão essas pessoas? Para que junto ao poder público possamos buscar políticas públicas para algo importante que é a inclusão social dessas pessoas.
Já passou da hora das Pessoas com deficiência de Valinhos, terem o direito de ir ao banco, mercado, shopping, médico sem que para isso seja preciso se fazer uma verdadeira via crucis e mendigar por um direito garantido pela Constituição.
Vivemos num país que mais tem Leis que protege essa parcela da população, mais que não são colocadas em prática, pois falta uma fiscalização dos órgãos públicos e envolvimento das pessoas que precisam.
É isso o que norteia o trabalho do CMDMP (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência), fazer com que essas Leis possam ser cumpridas e que os direitos sejam respeitados por todos
Esse respeito à diversidade humana, para ser colocado em prática é preciso que as Pessoas com Deficiência ou Mobilidade reduzida, se mostrem, façam parte da sociedade não como vitimas, mais como membros efetivos da sociedade.
Assim, as desculpas irão acabar, pois quem realmente precisa que essas Leis sejam cumpridas será o ator principal desta cobrança de direito.
Pois o homem é único em suas necessidades. O modelo de homem padrão não é o homem real - cada um de nós é diferente em muitos aspectos.
Precisamos saber  onde você Pessoa com Deficiência de Valinhos esta? Queremos ouvir suas sugestões para que possamos lutar por uma cidade acessível e inclusiva de diretos.
O CMDPD tem reuniões toda segunda, segunda feira de cada mês e gostaríamos muito de contar com sua participação, informações ligue 3859 -9191 ou acesse http://cmdpdvalinhos.blogspot.com/