Reportagem.

Acessibilidade siga esta ideia.

Quando falamos em acessibilidade logo pensamos nas barreiras arquitetônica que se espalham por toda cidade e que dificultam a vida de uma parcela da polução, que segundo o IBGE no Brasil, atinge quase 25 milhões de pessoas.

Mais pensar em dar voz a essa parcela da polução, passa por situações que para muitas pessoas se torna difícil, não por não querer colaborar, mais por não saber como agir com naturalidade estando próximo a pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Devemos ter em mente que antes de construímos, rampas, piso tátil, corrimões nas escadas, sinais sonoros nos semafaros,
Temos que mostrar ás pessoas que lidar com pessoas com Deficiência é natural como qualquer outra atividade que venha a realizar e vai aqui algumas dicas.
Ao falar com uma pessoa em cadeira de rodas, procure situar-se de frente e na mesma altura da pessoa, sentando-se, por exemplo
Pergunte ao usuário se quer alguma ajuda, dirigindo-se sempre a ele e não ao acompanhante.
Na presença de deficientes auditivos procure não ficar nervoso diante de uma pessoa que tem dificuldade para falar, compreenda que o ritmo e a pronúncia dessas pessoas são distintas.
Não aparente ter compreendido uma mensagem, se não a entendeu
Faça com que o surdo enxergue a boca de quem está falando. A leitura dos lábios fica impossível se for gesticulada com algo na frente ou contra a luz.
Ao desejar falar com uma pessoa surda, chame a atenção dela, seja sinalizando com a mão ou tocando-lhe o braço ou pedindo a alguém que esteja perto que chame atenção do deficiente auditivo.
Com Pessoas com deficiência visual identifique -se sempre.
Ao guiar uma pessoa cega dê-lhe o braço para que a mesma possa acompanhar seu movimento
Não a deixe falando sozinha, ao conduzir um cego a uma cadeira guie a mão para o encosto, informando se a cadeira tem braços ou não, informe à pessoa cega quando estiver passando por um obstáculo qualquer evitando assim possíveis acidentes.
Ao apresentar alguém cego faça com que a pessoa apresentada fique de frente à pessoa cega, de modo que ela estenda a mão para o lado certo
Ao encontrar Pessoas com deficiência mental cumprimente a pessoa com deficiência mental normalmente, evitando Superproteção.
A pessoa com deficiência mental deve fazer sozinha tudo o que puder; ajude-a quando realmente for necessário e sempre auxiliando nunca excluindo a pessoa.

A deficiência mental pode ser conseqüência de uma doença, mas não é uma doença, é uma condição. Nunca use expressões pejorativas como doentinho, coitadinho e outras

Não trate adolescentes e adultos com deficiência mental como criança.

Estes são pequenos gestos que se praticados podem significar o elo entre uma sociedade com oportunidades para todos, e o caminho para a tão almeja acessibilidade.

SOCIEDADE MAIS INCLUSIVA

Promova OPORTUNIDADES para as pessoas com deficiência mostrarem suas habilidades.
As pessoas com deficiência buscam sua AUTONOMIA. AJUDE, mas não faça por elas.
Enxergar, falar, andar, ouvir, sentir com o CORAÇÃO, pois desde que nascemos precisamos de INCLUSÃO.
A pessoa com deficiência precisa de OPORTUNIDADE e não de CARIDADE!
Todos nós somos diferentes, a DIFERENÇA é que alguns são mais que outros.                                                                             

O que desejar para Valinhos em 2011.

O ano novo começa a se mexer no berço de nossa cidade, e os pedidos as começam a brotar por todos os cantos da cidade.
Todo começo de ano sempre nos apegamos na esperança, que a mudança no calendário irá trazer consigo a curar para as mazelas que assolam as terras Valinhense.
Esta mudança de ano foi diferente para todos os Brasileiros, afinal assistimos a troca de bastão entre um presidente – Operário e sua sucessora a primeira mulher a governar o país do futuro.
Estes acontecimentos geram nas pessoas, por mais céticas que pareçam á sensação de que a mudança, esta perto e que o ano novo será o caminho para uma cidade melhor.
Pensado na cidade por cima, como se tivéssemos a capacidade e apontar os problemas e eles serem resolvidos no ano novo, mais com a condição de elencar apenas algumas situações.

Por onde poderíamos começar?
Talvez pela segurança, por mais que muitos defendam que estamos numa região Metropolitana e que a violência é fruto deste meio, desejo para este ano, que os índices de roubos, tráficos e mortes diminuam em Valinhos e que possamos notar nas ruas o aumento do efetivo policial e de melhores condições de trabalho para estes profissionais.
Na saúde vivemos uma situação impar, onde quem depende dos serviços como: Caue, Posto de Saúde, estão sendo tratadas como peças em linha de produção. Nossos médicos estão fazendo seu serviço sem ao menos em várias situações olhar nos olhos do paciente.
E alguns exames são agendados para tão distante data, que é provável que nossos netos o realizem.
Morar e habitar em Valinhos, estes dois verbos para ser conjugado em nossa cidade primeiro é preciso saber o preços dos aluguéis.
Temos sim moradia mais em condomínios e nos bairros onde uma grande parcela da população só tem acesso pela área de serviço.
O local destinado para essa parcela da população, é em lugares onde em períodos chuvosos como os deste mês, ou enchem senão são soterrados pelas encostas em que estão cravados.
Com tantas coisas urgente para desejar em 2011, pensar em lazer esporte e cultura parece ser uma blasfêmia uma injuria.
Mais o que será de uma cidade sem opções de lazer, para que seus jovens possam gastar toda energia acumulada.
Uma cidade onde seus idosos, tenha que ficar dando comida para Pombos, no lugar de aproveitar sua tão merecida aposentadoria.
Esses mesmos senhores e senhoras podem ser aproveitados para serviços onde tenha a possibilidade de passar sua experiência de vida e ensinar os mais jovens.
Se imaginar e sonhar coisas como essas podem ser classificadas como heresias.
E desejar uma solução para o já complicado trânsito em nosso centro.
Desejar para este ano uma solução, para este problema, que em épocas de fim de ano, causam problemas para os lojistas e comerciantes da cidade, pois muitas pessoas vão comprar em outras cidades por não encontrarem lugar para estacionar seus veículos.
E durante o correr do ano vivemos um caos quando o assunto é ir ao banco, ou fazer qualquer coisa no centro.
Para este pequenino ano que se inicia podemos desejar quem sabe uma solução para o sistema de integração da rodoviária.
Quem sabe com o cidadão podendo embarcar num ônibus descer no centro e se preferir seguir para outro destino, que seja uma decisão dele não encorajada por ter que pagar outra tarifa municipal de transporte coletivo.
Seria preciso como dizíamos antigamente, uma resma de folha de papel almaço para relatar nossos desejos para este tão novo ano.

Mais sinceramente, o que eu desejo para Valinhos em 2011?
È que o civismo volte a ser palavras usual, que cada cidadão aponte as desigualdades, lute por seus diretos, seja sabedor do seu papel no cenário local.
Que nossas crianças aprendam que todo ser humano é livre e que ninguém pode usar do poder para calar a voz de quem quer que seja.
Que as pessoas que hoje estão em Valinhos, não caiam na comodidade de apenas criticar, apontar, mais que mostre soluções caminhos, rotas, atalhos, quem sabe até vielas, mais participe da comunidade em que vive.
Desejo para este ano que saibamos diferenciar a POLITICA, pois você pode não querer se envolver com POLITICA PARTIDARIA, mais a política como forma de garantia de diretos é nosso dever anunciar e cuidar para que a cada ano que comece sua semente seja plantada em solo fértil e que seus frutos seja colhido por toda nossa cidade.

Decreto n° 5296, de 02 de dezembro de 2004

Transportando para uma linguagem acessível, o decreto acima significa que acessibilidade é uma mulher grávida conseguir embarcar no ônibus ( e passar pela roleta), sem nenhuma dificuldade; acessibilidade é uma pessoa obesa poder sentar - se confortavelmente na poltrona do avião; é um balcão de bilheteria da sua altura, na hora de ir ao teatro; acessibilidade é um cego que cruza a rua sozinho, por que o semáforo emite um sinal sonoro avisando que pode atravessa - lá; é uma criança surda ter á disposição intérpretes de Libras na escola pública; é um cadeirante que pode se locomover por conta própria, numa calçada com rampas e sem obstáculos; acessibilidade é uma pessoa que fez uma cirurgia e para se locomover necessita de bengalas ou muletas. Enfim, acessibilidade é a garantia plena do direito de ir e vir – e de permanecer.

Atualmente, é universalmente aceito que todos temos mobilidade reduzida, em períodos específicos de nossas vidas