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22 de fev. de 2011

Atenção Você que tenham alguma Deficiência!

O CMDPD ( Conselho Municipal do direitos da Pessoa com Deficiência de Valinhos), informa que o formulário para que pessoas com deficiência respondam e com esses dados o município possa realizar políticas públicas para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, esta a disposição da população no site da Prefeitura www.valinhos.sp.gov.br , e na Casa dos Conselho localizada na rua 31 de Março s/n Vila boa esperança telefone 3859-9191.
Saber quantos somos e onde estamos é muito importante para que possamos lutar por melhorias nos ambientes públicos, inclusão no mercado de trabalho, saúde e educação.
O CMDPD dispõe hoje de um programa de computador elaborado por alunos da Faculdade de Valinhos, que recebe os dados das Pessoas com Deficiência, assim é possível fazer uma analise quantitativa e verificar em quais regiões da cidade se concentra um maior número de Pessoas com mobilidade reduzida, dividir por sexo, idade, escolaridade e tipo de deficiência.
Por isso é importante que todas as pessoas que tenha algum tipo de deficiência preencha o Formulário e entregue na Casa dos Conselhos.
Lembre se “Quem não se expõe não se impõe”.

O Portador Caiu. Falando sobre Deficiência. Dicas Rápidas para Jornalistas.

Muito interessante a matéria abaixo e respeintando os direitos dou os devidos créditos aos seus idealizadores e divido com você.

O Portador Caiu. Falando sobre Deficiência. Dicas Rápidas para Jornalistas.
quinta-feira, dezembro 16, 2010
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Por Equipe Inclusive
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Foto de gatinho indefeso. Evite a exploração da imagem de coitadinho.

 
Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência:
- Ratificada pelo Congresso em 2008 com força constitucional.
- Mudança – a sociedade é que é inacessível.
O PORTADOR CAIU. PESSOA COM DEFICIÊNCIA é o termo correto e legal desde a Convenção.
Quem tem deficiência pode portar bengala, cadeira, mas a deficiência continua lá.   Tipos de deficiência – Use os termos escolhidos pelas próprias pessoas com deficiência:
- sensorial – visual (cego e baixa visão) e auditiva (surdo)
- intelectual (síndrome de Down e outros)
- física (paraplégico, tetraplégico, amputado…)
- múltipla (mais de uma deficiência, surdo-cego, etc)

Ex:  pessoa com deficiência física, aluno com síndrome de Down, secretária com deficiência múltipla, jovem com deficiência intelectual, rapaz surdo, criança cega, etc.

Acessibilidade:
- Falta de acessibilidade, inclusive na comunicação (impressa, sites, etc). Quando postar uma foto ou mandar um email, faça a descrição da imagem, inclusive de convites em arquivo de imagem (jpg, etc). A regra é: tudo que não pode ser iluminado com o cursor não dá pra ser lido pelo ledor de texto do computador usado por quem é cego ou tem baixa visão.

Educação:
- A educação inclusiva em escola regular fica garantida. A desculpa de que a escola não está preparada para receber estudantes com necessidades educacionais específicas constitui crime constitucional.
- O ensino especial deve dar suporte para o aluno frequentar a escola regular.
- As escola, públicas e privadas têm que provar ao Ministério Público que lançaram mão de todos os recursos possíveis antes de dispensar qualquer estudante.

Trabalho:
- A incapacidade deve ser encarada apenas como mais um atributo do cidadão. Por exemplo, a empresa que diz que não pode contratar para cumprir a legislação de cotas é que tem a obrigação de buscar meios de se adaptar.
Como o coleguinha pode ajudar?
Inclusão leva à Inclusão – Mostre atitudes e histórias inclusivas.
- A Convenção ainda é desconhecida de juízes e das próprias pessoas com deficiência. Ajude a torná-la conhecida citando-a nas matérias.
- Entreviste as próprias pessoas com deficiência, não seus acompanhantes ou especialistas.
- Evite a exploração da imagem do coitadinho, da tragédia, da desgraça.
- Procure abordar temas que afetem a qualidade de vida do cidadão com deficiência como transporte, moradia e saúde acessíveis, escola, oportunidades de tabalho e discriminação.
- Fuja da palavra especial. Ela foi usada durante muito tempo como um eufemismo, para “compensar” a deficiência. Ainda é usada referente à educação (necessidades educacionais especiais), mas mesmo aí é preferível e mais correto dizer necessidades específicas.
- Tome cuidado com histórias de superação, heroísmo. Tente mostrar o personagem como uma pessoa qualquer, use uma abordagem positiva, mas sem ser piegas.
- Não reforce esteriótipos: (trabalhadores com deficiência são melhores e mais esforçados do que os trabalhadores sem deficiência, chegam na hora, não faltam… pessoas com síndrome de Down são anjos, tão ingênuos e carinhosos… funcionários cegos tem tanta sensibilidade… etc. )
- Prefira palavras neutras – ocorrência, evento, condição…
- Não use palavras negativas (defeituosa, excepcional, doença, erro genético, paralítico, ceguinho, mudo, mongolóide, retardado, mutação, sofrer, anomalia, problema, acometer, risco, preso ou condenado a uma cadeira de rodas… etc)

Ex: O risco de uma mãe ter um filho com síndrome de Down aumenta com a idade.
A probabilidade de uma mãe ter um filho com síndrome de Down aumenta com a idade.
Na primeira frase, ao usar a palavra risco, faz-se julgamento de valor, induzindo o leitor a pensar a síndrome de Down de forma negativa.

Para mais informações:
Texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm

Convenção: a carta de alforria das pessoas com deficiência
http://www.inclusive.org.br/?p=3307

Terminologia
http://www.inclusive.org.br/?p=41

Inclusão é mais rápida com o apoio da mídia
http://www.inclusive.org.br/?p=18150

Lei da Acessibilidade – LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7853.htm

Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa:

I – recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta;

II – obstar, sem justa causa, o acesso de alguém a qualquer cargo público, por motivos derivados de sua deficiência;

III – negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou trabalho;

IV – recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial, quando possível, à pessoa portadora de deficiência;

V – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

VI – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

Por Patricia Almeida
Inclusive – inclusão e cidadania
Dúvidas? Sugestões? Escreva para a gente – inclusive@inclusive.org.br
Publicado em quinta-feira, dezembro 16th, 2010 - 7:12 e classificado em + NOTÍCIAS, De Nossa Parte, Deficiência, INCLUSÃO, Mídia e Deficiência. Você pode acompanhar os comentários sobre esta publicação agregando este RSS 2.0 feed

15 de fev. de 2011

Quando a minha vida se cruzou com a vida de Ronaldo fenômeno.

Usando um chavão popular, quem viu viu, quem não viu, que recorra a gravações e terá acesso ao que de mais original se foi produzido no futebol brasileiro.
Ronaldo Nazário, Ronaldinho, ou o Fenômeno.
Talvez só Pele tenha obtido tanta unanimidade no mundo futebolístico como Ronaldo.
Um jogador que ganhou fama pelo talento, humildade e principalmente por uma característica bem brasileira '' Garra''
O Menino pobre do subúrbio carioca, conquistou o poder, foi ídolo no esporte mais popular nesta terra Garrinchas, Tostões e Pelés.
Conquistou títulos, por clubes por onde jogou e deixou seu nome gravado nas histórias das Copas, é o seu artilheiro maior.
Processando todos estes dados, parece que foi tudo muito fácil, mais sabemos que não foi tão fácil assim.
Esse artilheiro teve sua vida registrada por câmeras de televisão de todo o mundo e seu martírio nas inúmeras contusões virou uma espécie de Big Brother do esporte.
Poucos pessoas com fama, dinheiro, títulos e reconhecimento internacional se submeteriam as desgastante sessões de fisioterapias, operações, enclausura mento para se recuperar e criticas como ele agüentou.
O Nazário foi diferente, ele suportou tudo, inclusive as criticas mais desleais, por parte de pessoas que nada entendem de esporte e pouco se importam com o ser humano.
Na volta aos gramados nacional, escolheu para jogar o time que retrada muito bem a relação de amor e ódio vivida pelo torcedor de futebol.
No Corinthians, marcou gols, foi campeão e deixou o mundo esportivo com a sensação de não ter cumprido seu propósito, que era a conquista da tão sonhada Libertadores.
Mais o que é a América para quem tem o mundo aos seus pés, e nesta equação louca que é a vida, alguns problemas ficam para outros resolverem.
O choro, ás lágrimas, a tristeza de ter que parar, logo serão esquecidas, mais a arte, a genialidade, o triunfo ficaram tremulando no mundo esportivo para sempre.
Bem você deve estar se perguntado, o que o título do texto tem a ver com tudo que foi dito, até o momento.
È que o Ronaldo, mesmo sem me conhecer me deu um presente que nunca será esquecido, mesmo por que esta gravado e eu divido com você( no anexo deste email), eu vi, eu vivi eu narrei a arte do Ronaldinhoooooooooooooooooooooooooo.
Eu um corinthiano, narrei minha primeira final de campeonato Paulista, com o Fenômeno fazendo aquilo que mais soube fazer nesses 18 anos...gols, gols....
Valeu, Ronaldo o Mundo reconhece seu talento, vida que segue e que venha novos Ronaldos.

9 de fev. de 2011

Enquanto em Valinhos nem rampas acessiveis temos veja o que Paulinia oferece aos seus Moradores.

Prefeitura vai construir 100 pontos de ônibus com cobertura, banco e adaptação para pessoas com deficiência
A Prefeitura de Paulínia irá instalar nos próximos 90 dias 100 abrigos de pontos de ônibus em pelo menos 100 ruas da cidade. Os pontos serão de módulos de concreto, com cobertura, banco e adaptação para pessoas com deficiência. Os pontos serão em forma de concha. Áreas com maior demanda receberão mais pontos.
Ele reclamou também que em dias de calor intenso ou de chuva os moradores da região e trabalhadores ficam expostos e sofrem.
A Secretaria de Transportes informou que espera só a ordem de serviço.
Fonte: Todo Dia

E a Caminhabilidade em Valinhos.

O direito de ir e vir dos cidadãos brasileiros é garantido pelo artigo 5º da Constituição Federal.
A liberdade em questão, possibilitaria que todos tenhamos acesso aos passeios públicos sem ter que enfrentar os desníveis, buracos, rampas fora dos padrões, lixeiras, pontos de ônibus, bancas de jornais, bueiros destampados, e pisos escorregadios. A verdade é que esses casos são ainda muito comuns nas cidades do Brasil e Valinhos não foge a essa regra.
Nossas calçadas deveriam facilitar a circulação dos pedestres e possibilitar que as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida encontrassem menos ou nenhuma dificuldade para chegar até Postos de saúde, Hospitais, Cinemas, Igrejas, estabelecimentos comerciais, Parques públicos, eventos culturais.
Lugares público e que devem ser frequentado por qualquer pessoa, mesmo aquelas sem condições ou com dificuldades de locomoção. As calçadas sem qualidade e os locais inacessíveis inibem a participação dessas pessoas na sociedade, levando-as ao isolamento, obrigando-as a se concentrarem em locais fechados e impedindo-as de interagir com a sociedade.
Somente pelas calçadas podemos chegar ao trabalho, fazer compras, frequentar clubes, ir ao shopping. A questão é que esses espaços, conforme determinam as leis, são de responsabilidade do proprietário do imóvel e talvez por isso nos deparamos com as mais diferentes situações: calçadas irregulares, obstáculos, raízes de árvores, pequenos jardins, calçadas sem nenhuma acessibilidade.
Exemplificando este fato no nosso município, é só o leitor passear pelas ruas do centro da cidade.
Rua 21 de Dezembro a faixa de pedestre termina numa guia não rebaixada e para um cadeirante chegar ao centro comercial daquela rua precisa de ajuda de terceiros.
Sete de Setembro, piso escorregadio, buracos e os lojistas que picam papel para suas promoções quando os pedaços vão para calçadas vira uma armadinha para que usa muletas ou bengalas.
Rua Antonio Carlos, calçadas sempre, soltando parte do piso, e buracos com risco de um acidente grave.
Praça Washington Luiz as calçadas não tem guias rebaixadas adequadamente, e sem nenhuma sinalização para deficiente visual
Paço Municipal, as rampas que existe estão fora das normas e próximas as plantas de um pequeno jardim, como as duas rampas são estreitas, para se chegar ao saguão é preciso sentir as folhas das plantas no rosto, e se estiver chovendo ao passar pelo local, terá as roupas molhada.
Citamos apenas alguns pontos, onde o leitor não irá encontrar uma calçada que atenda aos critérios na NBR 9050/2004 , da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
O Comércio local, que tanto propaga para que os moradores comprem na cidade, não se preocupa com este fato, pois em suas políticas de melhoria para o centro a questão acessibilidade é item duodécimo segundo.
Talvez seja por que no pensamento dos empresários da cidade se imagina que o número de pessoas com deficiência que precise de calçadas acessíveis seja pequeno para justificar algum investimento.
Mais não podemos esquecer que os idosos, os obesos ou os deficientes temporários, como aqueles que estão com algum membro imobilizado, assim como os milhares que se acidentam diariamente no trânsito de nossas cidades.
Um estudo do Hospital das Clínicas de São Paulo revelou que idosos e mulheres com sapato de salto alto são as duas vítimas mais comuns de acidades nas calçadas.
O que queremos deixar claro é que não adianta ter, por exemplo, um banco com rampas acessíveis, se as calçadas, que são a principal forma de acesso a esses locais e aos meios de transportes, são inacessíveis?
Esta mais que na hora de se pensar numa Valinhos como um todo, e não apenas naqueles que ainda não precise de auxilio para se locomover.
Engenheiro, arquitetos que são responsáveis pelas construção na cidade precisam colocar o tema acessibilidade nas suas obras e procurar caminhos para implantação de casas, edifícios, centros comerciais com total acessibilidade.
E o poder público deve fazer cumprir a legislação, já é chegada a hora de se caminhar nas calçadas da nossa Valinhos livre de obstáculos e firmar os passos rumo a uma cidade mais justa e igualitária.

3 de fev. de 2011

BOA NOTÍCIA, MAS TAMBÉM É PRECISO FISCALIZAÇÃO!

Vital do Rêgo Filho pretende aumentar a infração de 3 para 7 pontos na carteira de habilitação. A Câmara analisa o Projeto de Lei 7864/10, do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), que endurece a pena para quem estacionar ilegalmente nas vagas reservadas para maiores de 60 anos ou pessoas com deficiência. A infração vai passar de leve para gravíssima, aumentando o valor da multa e o número de pontos na carteira impostos ao condutor.para ver o seu direito assegurado", argumenta o autor.
Atualmente, por definição de resoluções do Conselho Nacional de Trânsito, quem estaciona ilegalmente nas vagas destinadas a maiores de 60 anos ou a pessoas com deficiência comete infração leve e está sujeito a pena de multa e remoção do veículo, além de ganhar três pontos na carteira de habilitação.
A proposta torna a prática infração gravíssima, que acarreta sete pontos na carteira, pagamento de multa e ainda a remoção do veículo pelo Departamento de Trânsito (Detran) competente. Além de alterar a pena, a proposta inclui a sanção, atualmente imposta por resolução, no Código de Trânsito (Lei 9.503/1997). O objetivo, segundo o deputado, é dar maior garantia de que o direito dessas pessoas seja respeitado.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Jus Brasil (30/12/10