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9 de jun. de 2011

Cadê você?

Segundo o Censo 2000 (IBGE), 14,5% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Isso, em números atualizados, corresponde a cerca de 24 milhões de brasileiros. É um universo de pessoas que podem ter nascido com alguma deficiência ou a adquirido ao longo da vida. E quando falamos de ações que melhorem a qualidade de vida dessas pessoas, podemos incluir também as que têm mobilidade reduzida, ou seja, idosos, gestantes, obesos, mulheres com carrinhos de bebê.
O brasileiro vive, em média, 69 anos e pode passar até 80% da vida em plena saúde física e sensorial. Como a esperança de vida livre é de 54 anos, a população pode viver, em média, 15 anos com alguma dificuldade de se movimentar, de enxergar, de ouvir.
Isso quer dizer que, se facilitamos acessos ou trabalhamos com políticas públicas de inclusão das pessoas com deficiência, estaremos ampliando o escopo dessas ações para um grupo ainda maior de pessoas.
Em Valinhos ainda não sabemos o número real dessas pessoas, nem onde estão, como vivem, se estão trabalhando, estudando ou  recebendo tratamentos específicos.
Falar de acessibilidade é mais que pensar em melhorar as calçadas, guias rebaixadas,  colocar rampas, corrimões, pisos tátil.
Precisamos primeiro, saber onde estão essas pessoas? Para que junto ao poder público possamos buscar políticas públicas para algo importante que é a inclusão social dessas pessoas.
Já passou da hora das Pessoas com deficiência de Valinhos, terem o direito de ir ao banco, mercado, shopping, médico sem que para isso seja preciso se fazer uma verdadeira via crucis e mendigar por um direito garantido pela Constituição.
Vivemos num país que mais tem Leis que protege essa parcela da população, mais que não são colocadas em prática, pois falta uma fiscalização dos órgãos públicos e envolvimento das pessoas que precisam.
É isso o que norteia o trabalho do CMDMP (Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência), fazer com que essas Leis possam ser cumpridas e que os direitos sejam respeitados por todos
Esse respeito à diversidade humana, para ser colocado em prática é preciso que as Pessoas com Deficiência ou Mobilidade reduzida, se mostrem, façam parte da sociedade não como vitimas, mais como membros efetivos da sociedade.
Assim, as desculpas irão acabar, pois quem realmente precisa que essas Leis sejam cumpridas será o ator principal desta cobrança de direito.
Pois o homem é único em suas necessidades. O modelo de homem padrão não é o homem real - cada um de nós é diferente em muitos aspectos.
Precisamos saber  onde você Pessoa com Deficiência de Valinhos esta? Queremos ouvir suas sugestões para que possamos lutar por uma cidade acessível e inclusiva de diretos.
O CMDPD tem reuniões toda segunda, segunda feira de cada mês e gostaríamos muito de contar com sua participação, informações ligue 3859 -9191 ou acesse http://cmdpdvalinhos.blogspot.com/

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