Páginas

10 de nov. de 2011

Inclusão da Pessoa com Deficiência aos longo dos anos

Vivemos hoje um momento impar na historia dos direitos humanos no país.
As pessoas estão se concientizando que seus semelhantes, precisam exercer seus direitos e não apenas ser cumpridores de deveres.
Neste contexto encontramos a pessoa com deficiência, que ao longo da evolução humana foi buscando seu lugar na sociedade.
Essa parcela da população durante séculos e décadas foi rejeitada e muitas vezes até submetida a condições de completo abandono e discriminação.
Senão vejamos como as antigas sociedades encaravam a pessoa com Deficiência em suas respectivas épocas.
Na Grécia antiga, as Pessoas com deficiência eram eliminadas.
Platão e Aristoteles diziam que pessoas nascidas “ disformes” deveria ser executadas, atiradas de um penhasco chamado “ Taygetas”.
Os pais tinha permissão para afogar seus filhos com deficiência para não ser um peso para familia.
Na idade média a população sem conhecimento encarava o nascimento de um filho com deficiência como castigo de Deus. Anões e corcundas eram focos de gozações e brinquedos dos ricos.
A partir da Idade Moderna as coisas começaram a mudar e para  melhor, com a criação de métodos de Educação para deficientes auditivos por meio de sinal e uma visão mais humanistica.
Com a chegada do século XX os avanços tecnológicos, começaram a dar visibilidade as pessoas com deficiência e muitos começaram a entender que podiam ter um vida igualitária.
Um exemplo claro desta mudança de pensamento, foi a eleição do 32° presidente dos Estados Unidos da América Franklin Delano Roosevelt.
Roosevelt contraiu poliomielite em 1921 aos 39 anos, uma doença que o deixou com grande dificuldade de movimento desde então.
No Brasil, D.Pedro II no século XIX, assinava dois documentos históricos: “Criação do Instituto de Meninos Cegos subvenção anual ao Instituto dos Surdos-Mudos.
A criação desses Institutos se deu em parte pelo fato das famílias abandonarem seus filhos com deficiência, então era preciso um ligar para essas pessoas.
Em meados do século, XX a declaração dos direitos humanos protocolada pela ONU dava respaldo aos direitos das pessoas com deficiência.
Somente na década de 60 que o Brasil começou a avançar na área da pessoa com Deficiência no sentido de inserir essas pessoas na sociedade.
Em 1961 foi criada a Lei de diretrizes de base 4024 versada para educação especial no país da Educação de Excepcionais.
Em 1978 uma Emenda parlamentar n° 12 amplia esses direitos garantindo aos Deficiêntes a melhoria de sua condição, social, econômica e educação especial.
A realidade da pessoa com Deficiência, pode ser encarada como antes e depois da Constituição de 1988 ( A Constituição Cidadã), que garante as pessoas com Deficiência a sua inclusão social.
A Constituição de 1988, veio assegurar a luta das pessoas ao longo de décadas passadas.
Hoje o Brasil é o terceiro pais no mundo com a melhor legislação no âmbito da pessoa com deficiência.
De 1988 até os dias de hoje temos leis importantes no Brasil como: Lei de Cota de 1991, Lei da Acessibilidade 5.296/2004, entre outras que garante os direitos das pessoas com deficiência no Brasil
Em 2009 o decreto 6.949 inseriu o país na Convenção da Onu, que é um instrumento facilitador para o exercício dos direitos reconhecidos no sistema Universal.
Quando um país ratifica uma convenção ele concorda formalmente em fazer o que requer a Convenção.
Esse amparo da Legislação é o primeiro passo a caminho da igualdade de oportunidades desse público.
Apesar desse arsenal Legislativo as pessoas desconhecem seus direitos e esses direitos são vetados.
As pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, tem que exigir esses direitos reivindicar politicas públicas como, o desenho Universal, que ônibus seja adequado a sua necessidade, calçadas descentes, rampas, guias rebaixadas, corrimões dos dois lados de escadas, pisos tátil e direcional, semáforo com sonorizador, interpretes de libras entre outros instrumentos que venha igualar as oportunidades de cada individuo.
Todos somos diferentes, existem pessoas que já nascem com alguma deficiência e outras adquirem motivadas por alterações físicas ou biológicas.
E preciso respeito a diferença e a aceitação da deficiência como parte da diversidade humana e lembrar que todos somos produtos do meio em que vivemos e com atenção as diferenças construiremos uma sociedade com visão de futuro para mudar o presente.

2 comentários:

  1. Vagner, conte comigo para continuarmos este seu projeto tão importante para a sociedade. "Acessibilidade", lutando por uma igualdade de valores e ética. Que a "Acessibilidade" seja visualizada de uma forma mais humana e real.Que cada um de nós possamos nos colocar na pessoa de um deficiente físico pois não sabemos o dia de amanhã.Cada um de nós ou de nossos familiares ou amigos corremos o risco o tempo todo. Quem sabe assim sensibilizaremos em lutar por um mundo melhor e com menos preconceitos. A hora é agora de mudanças e renovação na nossa política.Ass. Célia Rodi/ Vls.

    ResponderExcluir
  2. Franklin Duarte de Lima09/01/2012, 11:07

    Vagner Alves, meu caro amigo parabens pelo artigo e pela luta! Estamos juntos sempre.
    Assim, como Roosevelt, a única coisa que devemos temer é o medo. Os privilegiados deve assumir maior responsabilidade em ajudar os menos afortunados.
    Em Valinhos não pode ser diferente, temos aqui ferramentas e oportunidades de sermos cidade de primeiro mundo e tratarmos este assunto como prioridade.
    Um forte abraço
    Seu amigo
    Franklin Duarte Lima

    "A única coisa que devemos temer é o medo"
    Franklin Delano Roosevelt

    ResponderExcluir